Ativos reais: o que são, quais os tipos, as vantagens, os riscos e como investir?
Se você já é investidor com certeza já lidou com renda fixa, títulos públicos e privados que são exemplos de ativos financeiros. Mas se isso são exemplos de ativos financeiros, o que seriam ativos de economia real, ou simplesmente ativos reais?
Mas antes de explicar o que são ativos reais não custa nada lembrar o que são ativos em si. Ativo é um bem que visa à geração de lucro.
Vamos a um exemplo: imagina que você compra um carro para passeio/lazer. Aquele seu bem não está sendo utilizado para geração de lucro, portanto não pode ser classificado como um ativo. Agora se você usa aquele carro para aluguel ou com o motorista de aplicativo isso te proporciona uma renda. Então este mesmo bem vai se transformar em um ativo.
Ativos financeiros são títulos e contratos negociados no mercado financeiro. Eles têm uma característica de serem intangíveis. Quando você faz, por exemplo, um aplicação no tesouro direto, de uma certa maneira, você está concedendo um empréstimo aos cofres públicos. Essa é aplicação de baixo risco já que para que ela não seja paga, você estaria considerando a falência do Sistema Financeiro Nacional por completo.
Já o ativo real é um ativo que está relacionado à economia real, que está fortemente conectado a capacidade produtiva da sociedade, ou de uma comunidade em uma determinada região. O ativo real tem a característica que além de auferir lucros aos investidores, eles também trazem benefícios à comunidade onde ele está inserido.
Vamos a um exemplo: imagina que um amigo ou colega seja um excelente padeiro e você resolva ajudá-lo a realizar o sonho de abrir a sua própria padaria. Quando você fizer isso, além de auferir lucros por meio da fabricação e venda dos pães e dos outros produtos que vão ser feitos lá, você também vai estar apoiando a desenvolver aquela comunidade local. Tanto na construção quanto na operação dessa padaria haverá geração de novos empregos e também a injeção do capital da geração desses novos empregos na economia local. Ou seja, todos ganham.
Outro exemplo de investimento em ativo real seria a produção agropecuária financiando uma safra, ou então o ciclo de engorda de uma fazenda de bovinos de corte. A construção civil também é um excelente exemplo de ativo real, já que você aufere lucros por meio da venda das unidades que foram construídas, mas também beneficia a comunidade local com a geração de empregos de operários diretos e corretores de imóveis que vão trabalhar na comercialização daquele edifício em si. Além, é claro, de beneficiar o bairro, a comunidade local, com a valorização daquela região.
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Quais as formas de investir em ativos de economia real?
A primeira forma que você pode investir em ativos de economia real é empreendendo na área do seu interesse! Sim, muitas vezes a pessoa está com o olhar apenas de investidor ali de home broker que esquece que empreender é uma maneira de investir. Mas essa maneira tem alguns probleminhas.
A primeira desvantagem dessa forma é o fato de que para colher bons frutos no investimento é necessário um conhecimento específico na área que você resolver empreender, e se você caminhar para empreender em uma área que é muito desconectada da sua área de conhecimento, pode ser que você tenha que gastar seu ativo mais precioso para adquirir esse conhecimento. Você vai gastar seu tempo!
Um exemplo, você resolve montar uma padaria, mas você nunca nem entrou na área de fabricação de uma padaria. Sua experiência com padaria é saber comer pão. Acaba sendo muito mais difícil para você começar nesse ramo do que se já tivesse uma experiência prévia. Isso afeta sua capacidade de, por exemplo, saber como escolher um bom ponto comercial, ou ajustar os produtos para o público alvo da sua padaria, se vai no pãozinho simples ou nos itens mais gourmet. Nesse caso, você pode tentar superar a sua falta de experiência na área conseguindo um sócio que já tenha essa experiência, mas ainda assim você vai ter o trabalho de encontrar uma pessoa na qual você tenha confiança e que tenha experiência na área.
Uma segunda desvantagem dessa forma é que você acaba tendo dificuldade em diversificar com outras áreas de investimentos, se resolver empreender em todas elas.
Imagina que no exemplo anterior, você pagou o preço do tempo necessário para entender como fazer uma padaria de sucesso. Mas aí vem uma crise de saúde pública, e você pensa como seria financeiramente interessante ter um negócio na área da saúde. Ou então você vê o dólar em alta, e o agronegócio batendo recordes de exportação, e também gostaria de colher os frutos desse investimento. Já pensou como seria difícil dominar o conhecimento específico de todas essas outras áreas? Só 24 horas no dia não vão ser suficientes para você desbravar todas essas outras áreas, que apesar de terem grande potencial, não tem nada em comum com a sua área inicial de fabricação e comércio de pães.
A segunda forma que você pode investir em ativos de economia real é ir a caça de empresas e empreendedores. Nesse caso você vai ter que gastar muita sola de sapato buscando empresas que julgar serem interessantes. Depois você terá que negociar diretamente com os proprietários delas, para mostrar a eles o quanto seria interessante eles terem você como sócio investidor. Finalmente, ainda teria que fazer a avaliação, sozinho, dessas empresas nos aspectos jurídicos, contábeis e financeiros para diminuir os riscos de se meter em uma enrascada.
Não precisa nem falar que nessa segunda forma você vai ter que se dedicar em tempo integral na captação e avaliação desses negócios. Além disso, você estará concentrando todo o risco desse investimento. Se der certo, você ganha sozinho, mas se não der…. é você sozinho novamente!
Mas, e se você houvesse a possibilidade de ter alguém que pagasse todo o preço desse trabalho pesado de captação e avaliação das empresas por você? Se esse alguém já fizesse a busca por boas oportunidades em todo o Brasil, abordasse os empresários a frente desses bons negócios, fizesse as diligências jurídicas, contábeis e financeiras, e entregasse os relatórios para sua avaliação, e posterior decisão por investimento? Parece sonho né, mas é isso que fazemos na Revin com o crowdfunding de investimentos, a sua terceira forma de investir em ativos de economia real.
Nosso trabalho já é dedicado full time em encontrar boas empresas. Fazemos as diligências jurídicas, contábeis e financeiras, e finalmente criamos ofertas públicas para que você possa investir nesses negócios. Desse jeito você pode investir em uma oferta de uma padaria em expansão, clínica de saúde ampliando a gama de serviços prestados e fazendas com ciclos de confinamento de bovinos, sem precisar ter o conhecimento específico de nenhum desses setores. Em cada um desses negócios haverá um empreendedor com o domínio do conhecimento específico da área. Sem contar que no investimento coletivo, o risco da operação é diluído com outros investidores.
E além de entregar as informações necessárias para você avaliar se o investimento é para você ou não, a Revin é a única plataforma de crowdfunding de investimento que investe em todas as suas ofertas nas mesmas condições que os demais investidores. Nós não falamos que as empresas das nossas ofertas são boas, nós acreditamos tanto que todas elas são excepcionais que nós investimos nosso próprio dinheiro em todas elas!
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Este artigo foi atualizado em 15/10/2022